
Nos Estados também nenhuma novidade para os tucanos, a não ser a aliança que o PV engoliu, com o DEM de Cesar e Rodrigo Maia, principais responsáveis pela direção, ou seja, pelos escândalos do partido a nível nacional. No Rio Grande do Sul, o PP apoiou Yeda Crusius, “modelo de gestão ética” e José Serra, que também recebeu apoio do PMDB que disputa o governo com José Fogaça, dando assim aos tucanos dois palanques, mas abrindo uma chance real de Tarso Genro vencer as eleições, além do apoio de José Fortunati, o atual prefeito de Porto Alegre à Dilma Roussef. No balanço geral dos Estados, Dilma Roussef e seus palanques levam uma grande vantagem sobre Serra, além da amplitude de sua aliança nacional, ao contrário do peso da aliança com o DEM e a inexpressiva aliança com o PPS.
Mas o ponto alto da quinzena foi o programa de TV e Radio do PT e a entrevista de José Serra à CBN, um sucesso e um desastre, respectivamente. A entrevista não teve repercussão maior pelo apoio da mídia a José Serra, que oscila seu discurso com promessas populistas, fazer obras, seja qual for, aeroporto, refinaria, além das gafes, como a de não saber que ia a um programa televisionado ou sua posição, depois atenuada, sobre política econômica, juros, câmbio, BC... e, na pratica, pregou o fim da autonomia operacional do Banco Central e uma mudança na política cambial e de juros, sem dizer qual e como. Pura demagogia de candidato sem propostas e programa, sem autoridade para falar de câmbio e juros, já que seu governo, o de FHC, nos levou a falência com câmbio fixo e juros de 27,5% reais.
Já a candidatura de Marina Silva definha, pois ela não consegue se firmar como alternativa. Uma candidatura a espera do horário eleitoral e da campanha oficial, sem tempo na TV e sem alianças, apoiada no carisma da candidata, na sua história, toda petista, e nas propostas ambientais que ela levou a pratica, ou defendeu, nos mais de seis anos que foi ministra de Lula.
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