sábado, 21 de agosto de 2010

O GPD (Grupo Pluralidade e Diversidade) estará amanhã na JUKEBOX


O GPD realiza amanhã no Centro de Convenções Sul América no Rio de Janeiro Ação de divulgação da 5ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais que acontece em 19 de setembro à partir das 13h em Duque de Caxias durante a JUKEBOX.

A Rainha da Parada Gay de Caxias Viviane Araújo estará presente no evento que começa à partir das 15h. A parceria GPD e JukeBox vai além DJs da Festa Oficial da Turma Teen carioca, estarão dando o tom na Ultra Love Pride de Caxias que acontece no dia 14 de setembro na Quadra da Grande Rio.

E no dia da 19 de setembro a parceria é coroada com o Trio da JukeBox encerrando a Parada do Orgulho LGBT de Duque de Caxias 2010.


Serviço:

Festa JukeBox
Data: 22 de Agosto de 2010
Horário:
16h
Local: Centro de Convenções Sul América - Av. Paulo de Frontin, 1
Entrada: R$ 40,00 (até às 19h) após R$ 50,00
Informações: www.festajukebox.com.br (21) 8832-0253

Reinverte-se!

Pablo Brandão
Dir. Comunicação

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

José Serra é político sem escrúpulos





Depois de ser ultrapassado pela adversária Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenção de voto da corrida presidencial e aumentar os ataques à petista, o candidato do PSDB, José Serra, viveu dia de “amor e ódio” com o presidente Lula.

No horário eleitoral do rádio, o apresentador de seu programa acusou Dilma de “dizer que é dona de tudo” que Lula fez. À tarde, porém, Serra acusou a gestão Lula – sem citar o nome dele – e o PT de tentarem censurar e intimidar a imprensa, no 8º Congresso Brasileiro de Jornais, no Rio.

Na propaganda eleitoral noturna, porém, veiculou imagens suas ao lado do presidente, com o narrador chamando-os de “homens de história” e “líderes experientes”. O PT vai à Justiça para impedir o uso das imagens (leia abaixo). As críticas mais pesadas à gestão do presidente e ao PT foram feitas no Rio, no evento da Associação Nacional de Jornais.

Sem citar o presidente Lula, Serra afirmou que as tentativas de cercear a liberdade se dão de três formas. A primeira, disse, é a “via democrática entre aspas”, pela realização de conferências como as de comunicação, que “se voltaram de fato a controle da imprensa, através do suposto controle da sociedade civil”. “Quantas pessoas podem ter participado dessas conferências? Quinze mil? Vinte mil? Não representa o povo brasileiro.”

Ele ainda acusou o governo de usar a publicidade estatal como “instrumento com critérios de manipulação”. Também criticou a TV Brasil, da estatal EBC – “feita para não ter audiência, criar empregos e ser instrumento de poder para partido”. Ele denunciou suposto patrulhamento contra jornalistas.

Serra admitiu que,“às vezes”, reclama da imprensa, mas afirmou que não o faz com o ânimo de quem quer censurar. Em entrevista, Serra se recusou a responder a perguntas sobre os ataques e virou as costas a jornalistas após um deles perguntar se ele considerava o PT um partido antidemocrático.

Mas voltou para responder só uma pergunta, da TV Globo – pela audiência da emissora, que passou a noticiar agendas diárias de campanha. Atacou o governo e o PT, lembrando mensalão.

“Eu na Presidência vou respeitar até o fundo da alma essa liberdade de expressão e de informação, porque ela é a garantia da democracia. Não fosse essa liberdade não teriam sido descobertos mensaleiros, violadores de sigilos, portadores de dinheiro na cueca e outras coisas.”

De crítico a criticado
O programa de rádio de Serra veiculado durante o dia criticou Dilma pelo fato de ela ter reclamado de um dos apresentadores ter voz similar à de Lula. “Até o presidente já elogiou (Serra). Será que é ciúme?”

Os ataques se estendem: “Ninguém sabe de onde (Dilma) veio, o que ela fez. Mas diz que é dona de tudo, o Brasil inteirinho foi ela que fez. Dona Dilma pega leve, o povo tá reparando, tira a mão do trabalho do Lula.”

À tarde, porém, foi a vez de Serra ser criticado. E pelo próprio aliado: presidente do PTB, Roberto Jefferson o acusou no Twitter de ser “responsável pela nossa dispersão”, em referência aos aliados do tucano. “Nunca nos reuniu”, afirmou.

“Apoio Serra a pedido do Geraldo Alckmin. Não conheço Serra. Só de ouvir falar”. Jefferson ainda atacou o marqueteiro tucano, Luiz Gonzalez. “Se ele ouvisse políticos, não poria no ar uma favela fake, nem o bobajol do Zé”. À noite, porém, amenizou posição e passou a defender a candidatura do tucano.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Campanha quer compromisso público de candidatos com LGBT

Campanha da ABGLT quer que candidatos assumam publicamente que são a favor dos LGBT

Como só dizer que apóia não basta, a militância brasileira está realizando uma campanha para obter, por escrito, com assinatura, o compromisso de candidatos às Eleições 2010 com a cidadania LGBT. A iniciativa é da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (ABGLT) e foi lançada no último dia 29, com abrangência nacional.

As 237 organizações afiliadas à ABGLT estão percorrendo as campanhas eleitorais para obter a assinatura do Termo de Compromisso por parte dos candidatos, garantindo que eles assumam publicamente que são a favor dos direitos LGBT. Para cada cargo existe um termo específico e todos eles podem ser baixados aqui. Neles, a militância indica o que espera do candidato.

Para o Executivo, a principal reivindicação é colocar em prática, executar, como já diz o nome do Poder, as propostas aprovadas em 2008 durante a 1ª Conferência Nacional GLBT. Já para o Legislativo, a prioridade é com relação a projetos de lei que criminalizam a homofobia e reconheçam os direitos civis da população LGBT. “Somos o único grupo social vulnerável que não tem nenhuma lei a nosso favor aprovada pelo Congresso Nacional”, atenta Toni Reis, presidente da ABGLT.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Inclusão de parceiro homoafetivo no IR já está valendo

Receita já disponibiliza ferramenta para inclusão de parceiro homoafetivo no Imposto de Renda

A partir desta segunda-feira, 02, homossexuais já podem retificar o Imposto de Renda para inclusão do parceiro como dependente. Os documentos que podem ser modificados são de 2006 a 2010, mas para tanto o casal homoafetivo precisa comprovar que vive em união estável há pelo menos 5 anos. Além disso, o companheiro que será incluído como dependente não pode ter declarado rendimentos no período.

Para fazer a alteração é necessário acessar o site da Receita Federal, fazer o download da ferramenta retificadora. É possível que a Receita solicite ao contribuinte a comprovação da união. Isso pode ser feito com apresentação de contas conjuntas em bancos, comprovantes de residência ou prova testemunhal.

A permissão para inclusão de parceiro homoafetivo veio depois do pedido apresentado por um casal lésbico à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da consequente extensão do benefício para todas as uniões entre pessoas do mesmo sexo.