segunda-feira, 4 de abril de 2011

Manifestação Fora Bolsonaro é amanhã (terça-feira) Todo mundo lá!

Nesta terça-feira (05/04) às 17 horas na Cinelândia centro do Rio de Janeiro acontece uma grande manifestação contra as declarações Racistas, Machistas e Homofóbicas do Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP/RJ) proferidas em rede nacional no programa “CQC” da rede BAND.

Leve sua bandeira, traga o seu tambor vamos junt@s exigir que a lei de quebra de decoro parlamentar pelas falas absurdas do Deputado seja cumprida e o seu mandato seja cassado. Chega de impunidade.

Por um Brasil sem Machismo, sem Racismo e sem Homofobia. Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, negros, negras e mulheres junt@s na construção de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.

Manifestação Fora Bolsonaro
Local: Cinelândia – Centro do Rio de Janeiro
Data: 05/04 – Terça-feira
Horário: 17horas

Realização: UNEGRO/RJ
Apoio: Fórum de Grupos LGBT do Estado do Rio de Janeiro - ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Jair Bolsonaro: o inimigo número 1 dos homossexuais

Foi preciso um programa de massa, como o "CQC", da Band, para que Jair Bolsonaro viesse a público como uma das figuras mais preconceituosas do nosso atual cenário político. Eleito deputado federal do Rio de Janeiro pelo Partido Progessista, que apresenta uma contradição por ser uma das legendas mais reacionárias, Jair Bolsonaro é militar de formação, defensor da ditadura, a favor da tortura em caso de tráfico de drogas e homofóbico declarado. Muito antes da polêmica envolvendo a cantora Preta Gil, o deputado já era bastante conhecido pelo público gay por alardear barbaridades contra os direitos dos homossexuais. Ano passado, durante o programa "Participação Popular", na TV Câmara, em que se discutia a "Lei da Palmada" - projeto que proíbe qualquer punição corporal a crianças - Jair Bolsonaro deu um recado aos pais que desejam mudar o comportamento de um filho gay, ou seja, torná-lo hétero: partir para a agressão física. O deputado comparou, na mesma linha de raciocínio, dependentes químicos com filhos homossexuais. "Se o garoto anda com maconheiro, ele vai acabar cheirando, e, se anda com gay, vai virar boiola com toda certeza. Nesse momento, umas palmadas nele coloca o garoto no rumo certo", disse à "Folha de São Paulo". Principal articulador da frente "antigay" no Congresso, Jair Bolsonaro chegou a afirmar que o chamado "kit-gay" - material desenvolvido pelo MEC (Ministério da Educação) para o ensino fundamental em combate à homofobia - "estimula a promiscuidade e o homossexualismo". Não satisfeito, declarou que "em nome da família e dos bons costumes" fará de tudo para impedir qualquer projeto de lei que beneficie a classe LGBT. Entre outras pérolas, considerou que filhos de pais presentes não se tornam homossexuais. Somando tudo isso a declaração racista contra a cantora Preta Gil, criou-se um movimento forte contra o deputado. Em um dia, o assunto virou o mais comentado no Twitter. Com a hash tag #forabolsonaro, personalidades da mídia e da comunidade LGBT se manifestaram em repúdio às declarações preconceituosas do deputado. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto de lei que criminaliza a homofobia, o PLC 122, lamentou a postura de Bolsonaro considerando um "escândalo que ainda existam deputados como esse". A escritora lésbica Vange Leonel afirmou que se sentiu humilhada com a entrevista de Bolsonaro ao "CQC". "O 'Bostonaro' pode ser punido com base na Lei Afonso Arinos (racismo)? Sim. Por isso nós LGBTs precisamos aprovar o PLC-122. Entenderam?", esbravejou em sua página no Twitter. A cantora Zélia Duncan também reagiu às provocações do parlamentar. "Bolsonaro admite ser homofóbico, mas nega ser racista, pois racismo no Brasil é crime, homofobia não. Quem está enojado como eu, levanta a mão!". Carlos Tufvesson, da Coordenadoria da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, afirmou que não se pode aceitar qualquer forma de preconceito, seja o racismo ou a homofobia. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), principal alvo no Congresso por defender os direitos LGBTs, declarou ao "Estadão" que o parlamentar "sabe que foi traído pela língua e que pode ser cassado por racismo. Então está tentando dizer que é 'só' homofóbico". Carlos Bolsonaro (PP-RJ), vereador no Rio de Janeiro, também faz jus ao seu sobrenome. Em entrevista à revista "Alfa", questionou: "Que pai tem orgulho de um filho gay?". A declaração, no entanto, não causa surpresa. Era de se esperar tal postura, de quem é educado em um ambiente repressor e extremista. Com tantos absurdos proferidos por Jair Bolsonaro, admira-se o fato de que só agora seu mandato possa ser cassado. Enquanto salientava seu repúdio aos homossexuais, o deputado se mostrava impune a críticas. Agora, com a declaração racista a Preta Gil, acredita-se até em punição. Se há algum fato positivo nesse triste episódio envolvendo um parlamentar e a comunidade LGBT, é a clara importância de se tornar a homofobia um crime nacional. Nesses tempos de Bolsonaros e agressões a jovens gays em São Paulo, a aprovação do PLC 122 nunca se fez tão necessária.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Nota de repúdio as declarações do Deputado Jair Bolsonaro

O GPD – Grupo Pluralidade e Diversidade de Duque de Caxias que atua na defesa dos direitos e da cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais vem através deste manifesto prestar nosso apoio a todos que foram ofendidos pelas declarações do Deputado Jair Bolsonaro e solicitar urgência na apuração de suas falas que fizeram constantemente apologia à discriminação contra mulheres, a favor da homofobia e agora clara apologia ao racismo.


Convocamos mulheres, negros, LGBT, jovens e todas as pessoas deste país que lutam por uma sociedade sem machismo, sem racismo e sem homofobia que mandem seus protestos a Comissão de Direitos Humanos da Câmara pedindo apuração e punição urgente através do email: cdh@camara.gov.br


A impunidade neste caso será mais um exemplo que vai gerar descrédito por parte de nossa população às nossas leis, Instituições e ao Poder Legislativo e entendemos que não há democracia forte com instituições e leis sem credibilidade.


Sharlene Rosa

Presidenta do GPD

terça-feira, 29 de março de 2011

6ª Parada do Orgulho LGBT de Duque de Caxias será no dia 25 de setembro


A 6ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de Duque de Caxias na Baixada Fluminense já tem data será no dia 25 de setembro na Av. Brigadeiro Lima e Silva a partir das 13 horas. O evento será organizado pelo GPD (Grupo Pluralidade e Diversidade de Duque de Caxias) e espera reunir cerca de 300 mil pessoas se consolidando como a 2ª maior Parada do Estado do Rio de Janeiro e a 5ª do Brasil.



Neste ano de 2011 a Parada além de celebrar o dia mundial do Orgulho LGBT e reivindicar o reconhecimento dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais como a aprovação do PLC 122/2006, pretende também comemorar a inauguração do Centro de Referência e Promoção da Cidadania LGBT da Baixada Fluminense que está sendo instalado através do Programa Rio Sem Homofobia executado pela Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro.



O centro será inaugurado em abril e atenderá vítimas de homofobia, discriminação, constrangimento e em situação de descoberta. Para Sharlene Rosa presidenta do GPD a inauguração do CR LGBT Baixada I em Duque de Caxias que atenderá ainda os municípios de Belford Roxo, São João de Meriti, Magé e Guapimirim é mais um passo na consolidação do reconhecimento da existência da carente e esquecida população LGBT da Baixada Fluminense, que no ano de 2009 chegou a ser proibida de desfilar pelo prefeito nas ruas da cidade com as cores do arco-íris no evento que ficou conhecido como o “Stonewall da baixada” e a terceira grande vitória será a aprovação pelo Senado Federal do PLC 122/2006, que aguarda votação no Senado Federal.



Para 2011 o GPD irá buscar recursos junto ao Ministério da Saúde para financiar a Ação, Orgulho, Saúde e Cidadania que acontece em parceria com o Grupo Arco-Íris da cidade do Rio de Janeiro que distribuiu no ano passado mais de 50 mil preservativos e 5 mil saches de gel lubrificante aos participantes do evento.