A quinzena se encerra sem nenhum fato político novo na campanha de José Serra, pelo contrário, continua sem alianças e sem vice. Apesar de todos os balões de ensaio da mídia, nem Aécio Neves, nem Itamar Franco e muito menos Francisco Dorneles se decidiram. Na verdade, Serra encerra a semana com uma vitória de Pirro, já que, na prática, o PTB está dividido, a maioria da bancada apoia Dilma Roussseff e grande parte dos Estados deve acompanhar a decisão do presidente do PTB, Roberto Jeferson, que vai apoiar Serra. Já Dilma Rousseff, vai contar com o apoio do PSB e, ainda, pode contar com o apoio ou a neutralidade do PP. Sobre o DEM e a indicação do vice, o silêncio domina não apenas a aliança tucano-pefelista, mas a mídia que o apoia, tal o desgaste do partido, principal aliado do José Serra. Até mesmo a aliança com Orestes Quércia, o arqui-inimigo histórico dos tucanos, desapareceu da mídia, apesar de sua candidatura ao Senado por São Paulo na chapa DEM-PMDB e sua entrada no governo de Alberto Goldman, sucessor de José Serra. Os tucanos cinicamente esperaram Serra se desincompatibilizar para dar cargos aos quercistas.
Nos Estados também nenhuma novidade para os tucanos, a não ser a aliança que o PV engoliu, com o DEM de Cesar e Rodrigo Maia, principais responsáveis pela direção, ou seja, pelos escândalos do partido a nível nacional. No Rio Grande do Sul, o PP apoiou Yeda Crusius, “modelo de gestão ética” e José Serra, que também recebeu apoio do PMDB que disputa o governo com José Fogaça, dando assim aos tucanos dois palanques, mas abrindo uma chance real de Tarso Genro vencer as eleições, além do apoio de José Fortunati, o atual prefeito de Porto Alegre à Dilma Roussef. No balanço geral dos Estados, Dilma Roussef e seus palanques levam uma grande vantagem sobre Serra, além da amplitude de sua aliança nacional, ao contrário do peso da aliança com o DEM e a inexpressiva aliança com o PPS.
Mas o ponto alto da quinzena foi o programa de TV e Radio do PT e a entrevista de José Serra à CBN, um sucesso e um desastre, respectivamente. A entrevista não teve repercussão maior pelo apoio da mídia a José Serra, que oscila seu discurso com promessas populistas, fazer obras, seja qual for, aeroporto, refinaria, além das gafes, como a de não saber que ia a um programa televisionado ou sua posição, depois atenuada, sobre política econômica, juros, câmbio, BC... e, na pratica, pregou o fim da autonomia operacional do Banco Central e uma mudança na política cambial e de juros, sem dizer qual e como. Pura demagogia de candidato sem propostas e programa, sem autoridade para falar de câmbio e juros, já que seu governo, o de FHC, nos levou a falência com câmbio fixo e juros de 27,5% reais.
Já a candidatura de Marina Silva definha, pois ela não consegue se firmar como alternativa. Uma candidatura a espera do horário eleitoral e da campanha oficial, sem tempo na TV e sem alianças, apoiada no carisma da candidata, na sua história, toda petista, e nas propostas ambientais que ela levou a pratica, ou defendeu, nos mais de seis anos que foi ministra de Lula.
Nos Estados também nenhuma novidade para os tucanos, a não ser a aliança que o PV engoliu, com o DEM de Cesar e Rodrigo Maia, principais responsáveis pela direção, ou seja, pelos escândalos do partido a nível nacional. No Rio Grande do Sul, o PP apoiou Yeda Crusius, “modelo de gestão ética” e José Serra, que também recebeu apoio do PMDB que disputa o governo com José Fogaça, dando assim aos tucanos dois palanques, mas abrindo uma chance real de Tarso Genro vencer as eleições, além do apoio de José Fortunati, o atual prefeito de Porto Alegre à Dilma Roussef. No balanço geral dos Estados, Dilma Roussef e seus palanques levam uma grande vantagem sobre Serra, além da amplitude de sua aliança nacional, ao contrário do peso da aliança com o DEM e a inexpressiva aliança com o PPS.
Mas o ponto alto da quinzena foi o programa de TV e Radio do PT e a entrevista de José Serra à CBN, um sucesso e um desastre, respectivamente. A entrevista não teve repercussão maior pelo apoio da mídia a José Serra, que oscila seu discurso com promessas populistas, fazer obras, seja qual for, aeroporto, refinaria, além das gafes, como a de não saber que ia a um programa televisionado ou sua posição, depois atenuada, sobre política econômica, juros, câmbio, BC... e, na pratica, pregou o fim da autonomia operacional do Banco Central e uma mudança na política cambial e de juros, sem dizer qual e como. Pura demagogia de candidato sem propostas e programa, sem autoridade para falar de câmbio e juros, já que seu governo, o de FHC, nos levou a falência com câmbio fixo e juros de 27,5% reais.
Já a candidatura de Marina Silva definha, pois ela não consegue se firmar como alternativa. Uma candidatura a espera do horário eleitoral e da campanha oficial, sem tempo na TV e sem alianças, apoiada no carisma da candidata, na sua história, toda petista, e nas propostas ambientais que ela levou a pratica, ou defendeu, nos mais de seis anos que foi ministra de Lula.
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